tag:blogger.com,1999:blog-91018190593336656472024-03-12T19:39:35.783-07:00Daiane MadrugaDaiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-39491873268842067672015-06-05T17:21:00.000-07:002015-12-21T17:23:50.192-08:00Deus escreve certo, e nos surpreende<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivL1sQlEjUgzCEpmPflvQPAJ7rkbDFfDRcA2S5zY3iKjslLIc5ODv8wTt5lN4tnSI-sH1HpzcJhovPvH04XnSo19wUqROSP9W_jMBnKSfAq2G8ZIL-33-BFtzbuYFJx229ieoIArTC1hc/s1600/11310968_995597467139754_1874419418_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivL1sQlEjUgzCEpmPflvQPAJ7rkbDFfDRcA2S5zY3iKjslLIc5ODv8wTt5lN4tnSI-sH1HpzcJhovPvH04XnSo19wUqROSP9W_jMBnKSfAq2G8ZIL-33-BFtzbuYFJx229ieoIArTC1hc/s320/11310968_995597467139754_1874419418_n.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Ontem, só pra variar, me atrapalhei com o relógio e saí atrasada de casa para a procissão de Corpus Christi. Estava fechando o portão quando um ônibus para o centro passou do outro lado da rua, e não deu tempo de correr para pegá-lo. Paciência! O próximo ônibus só passou às 15h, horário em que estaria começando a Missa, na Catedral, e eu certamente chegaria no mínimo 20 minutos atrasada. Mas as co</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">isas acontecem no tempo certo...<br />Depois que eu embarquei, na próxima parada entrou uma senhora, apoiada em uma bengala, perguntando se o ônibus iria até a Catedral. O motorista respondeu que não, e eu avisei que não se preocupasse, porque eu também estava indo pra lá e a ajudaria a chegar. O motorista parou no meio da quadra, muito antes da última parada, pra nos deixar mais perto (se eu tivesse pego o primeiro ônibus não teria a mesma sorte, e teria que caminhar muito mais, vale registrar) e lá fui eu conduzindo a senhora que com muito fôlego me contou que já tinha 90 anos, e quando eu perguntei se não tinha medo de ir sozinha à procissão, me disse: claro que não, eu nunca estou sozinha, vou eu e meu anjo da guarda.<br />Eu saí de casa pensando na possibilidade de voltar assim que acabasse a Missa, sem acompanhar a procissão, porque, dependendo do horário que acabasse, poderia ser perigoso voltar pra casa sozinha, por um caminho que eu não conhecia, ainda mais depois de ter escurecido. Mudei de ideia e nem preciso dizer o porquê.<br />Terminada a Missa, saímos em procissão, eu e a Dona Ari ao meu lado. Durante todo o percurso, entre muitas outras coisas, lembrei que da primeira vez que fui à procissão de Corpus Christi em Porto Alegre, em 2013, me senti muito angustiada, porque era estranho estar no meio de toda aquela multidão onde eu não conhecia ninguém. Sentia falta da cidade onde todos se conhecem. Mas dessa vez foi diferente. Às vezes ela caminhava apoiada só na bengala, mas por vários momentos, aquela senhora segurava a bengala com uma mão, e com a outra segurava a minha. Quem via pensava que eu estava apoiando seus passos, mas eu sabia que ela é quem também estava apoiando os meus.<br />Em vários momentos ela me dizia o seguinte: minha filha, se outro dia tu me enxergares na rua e eu não te vir, tu me chama, “vó”, e eu vou saber que é tu, porque vou reconhecer tua voz. E toda vez que ela me olhava com um sorriso enorme, como se tivesse um espírito de 20 anos em um corpo de noventa, eu sentia, mais uma vez, que Deus se manifesta das formas mais incríveis, e que é preciso estar em comunhão com Ele pra sentir.<br />Terminada a procissão, fizemos o caminho de volta e, quando chegamos na parada, o ônibus dela já estava ali. Corri pra que o motorista a esperasse e, embarcando no ônibus, ela me atirou um beijo e mais uma vez repetiu: se tu me vir na rua, me chama que eu vou saber que és tu.<br />Na procissão de Corpus Christi Deus caminha com a multidão. E naquela tarde eu senti que Deus caminhava comigo, e que enquanto Ele estiver caminhando conosco, não há como se sentir sozinha, e tão pouco ter medo de caminhar, por mais escuro que esteja.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"></span></div>
</div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-19840922822751932982014-09-02T19:54:00.001-07:002014-09-02T19:54:26.466-07:00No meio do caminho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Lembrando do </span><a data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=100006553327774" href="https://www.facebook.com/jorgeacrizio.ualtandrades" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-decoration: none;">Jorge Bita</a><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> e de uma de suas teorias sobre a vida e os seus rumos. Lembro dele explicando e desenhando no ar: "Daiane, a vida da gente é como um círculo". E ele explicava mais ou menos isso: às vezes estamos lá em cima e tudo vai muito bem, mas, como se trata de um círculo, não há como se manter sempre lá em cima. Às vezes estamos lá em baixo, e da mesma forma, não</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> ficaremos ali. Às vezes estamos no meio, entre a extremidade alta e a baixa. Aqui sabemos que vamos cair ou levantar. É preciso ter sabedoria para aprender e viver cada um desses momentos, por mais difícil que seja se reconhecer em uma extremidade que não seja o topo do círculo.<br /><br />Da teoria dele e da minha pouca experiência, sei que quando estamos "no caminho do meio", é preciso fazer essa bola girar. Seja com um vento que a faça seguir outra rota, ainda que no mesmo campo, seja com um chute que a leve pra outro canto.<br /><br />Saudade do Bita. Aquele amigo que sabia reconhecer as angústias da gente pelo olhar. E dava os melhores conselhos do mundo.</span></div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-63540501848175607012014-07-17T20:57:00.000-07:002014-07-17T20:57:44.243-07:00...!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZOIQ-fxflgOoUA4AYdQkz5uFxn41ATll1yxfUCZiiOz5uxLE4RiPLL98huarCHw55mLHG7BK0AO_WirVuI-v9DSLWKDFgLhYF1WAaK-2dppZ_weDweAj-oBRCpV40GDinjuusR74OBvI/s1600/exclama%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZOIQ-fxflgOoUA4AYdQkz5uFxn41ATll1yxfUCZiiOz5uxLE4RiPLL98huarCHw55mLHG7BK0AO_WirVuI-v9DSLWKDFgLhYF1WAaK-2dppZ_weDweAj-oBRCpV40GDinjuusR74OBvI/s1600/exclama%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></a></div>
Hoje me dei conta de que sempre uso muito ponto de exclamação. É exclamação no post do face, no comentário do post de alguém, no whats, no torpedo. E quando um não basta, taco-lhe logo três ou mais. Meus amigos que o digam.<br />
No início do Ensino Fundamental, aprendi que o ponto de exclamação deveria ser usado para expressar uma emoção. Para dar intensidade ao que estava sendo dito.<br />
A gramática que tenho aqui em casa diz que ele serve para marcar "pausa indicativa de um estado emotivo ou intenção". E essa tarefa ele divide com o ponto de interrogação e as reticências. Nesses casos, o ponto final não serve. Não serve porque a função deste é indicar "o término do discurso".<br />
Tá aí, deve ser por isso que uso tanta exclamação! Tenho mesmo dificuldade para encerrar as coisas, para pôr um ponto final como manda a gramática e diz o ditado. Gosto mesmo é de expressar emoção quando leio uma frase bonita, quando felicito alguém, para contar algo maravilhoso que acabou de acontecer, ou que parece estar a caminho. Deixar uma pergunta no ar, por que não? Uma brecha pra que o outro diga algo bom de ler ou ouvir, pra que pense o que quiser sobre o que eu disse... Ou ainda pra comemorar, dizer, ainda que escrevendo, que estou feliz, empolgada!!!<br />
Aqui tô abusando do ponto final, mas é porque aprendi que pro texto ficar claro, objetivo, deve ter frases curtas, mas é só por isso. Colocar ponto final não é tão simples quanto parece. No português ele está ali bonitinho. É o que menos dá trabalho pra usar. Com ele não tem erro, ao contrário da vírgula, que se mal colocada, causa um estrago tremendo.<br />
Apesar disso, prefiro os discursos que não encerram por completo. O destino pode reservar tantas surpresas! E um ponto final pode impedí-las de entrar no teu texto...<br />
<br /></div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-6321386773311478652013-10-19T19:08:00.000-07:002013-10-20T19:18:14.975-07:00Praticando o desapego<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo_p6WCLYFjFZpiqLc2_OmNsW3jua51XTV45CNVt0CITcy2GG0q3zohYLoyUBBJxnHzL-bnxFBY4WTD87puZHxegaju6xNPy6LHVe1dlSe81Ba4RCfXl7mkyk5ZpitHWZXAmq4xRmyOs4/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo_p6WCLYFjFZpiqLc2_OmNsW3jua51XTV45CNVt0CITcy2GG0q3zohYLoyUBBJxnHzL-bnxFBY4WTD87puZHxegaju6xNPy6LHVe1dlSe81Ba4RCfXl7mkyk5ZpitHWZXAmq4xRmyOs4/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Luciene Machado</td></tr>
</tbody></table>
Hoje à tarde fui à feirinha que a Lu e outras mães do condomínio onde ela mora organizaram, pra que as crianças pudessem vender e trocar as coisas que não usam mais. Tinha de tudo um pouco: brinquedos, livros, gibis, figurinhas, joguinhos. Tudo muito bem organizado em mesas onde cada um dos comerciantes mirins se desfazia de seus pertences com o maior gosto e por preços irrisórios, quase simbólicos.<br />
Alguns usavam o resultados das vendas pra comprar na barraca dos colegas. Outros, juntavam a grana arrecadada pra comprar um brinquedo novo e muito desejado.<br />
<br />
Depois de garimpar uma boneca e uns livros pra Cecília, minha afilhada e para o João Vitor, meu primo, fiquei sentada observando a movimentação. Vendo aquelas crianças tão animadas com a tarefa, fiquei pensando no quanto seria difícil pra mim fazer aquilo. Se eu tivesse que participar de uma feira dessas a minha barraca seria uma das mais vazias. Não que eu não tenha muitas coisas pra me desfazer não. Tenho um monte de quinquilharia que eu guardo há anos. Muitas delas não uso pra nada e com certeza alguém encontraria uma utilidade, nem que fosse pra reciclar. O problema é que eu tenho uma dificuldade tremenda pra praticar o desapego.<br />
<br />
Depois de engordar uns 20 quilos, guardei uma pilha de calças da época em que estava mais magra porque com certeza quando emagrecesse iria querer usá-las. Emagreci os 20 quilos e, além de não querer mais aquelas, não consigo me desfazer das calças enormes que eu não pretendo engordar nunca mais pra usar. Vê se pode! Eu deveria ter vergonha de dizer isso. E tenho, tanto que depois que terminar de escrever vou ali arrumar meu guarda-roupa e não me darei por satisfeita enquanto não encher uma sacola. Eu prometo.<br />
Não tenho todos os meus brinquedos guardados, mas lembro de uma vez em que me arrependi, depois de ter dado com a maior empolgação umas bonecas com as quais não brincava mais. Eu guardo desde anel vagabundo que de prateado ficou rosa a caixa de leite que, um dia quem sabe, eu possa querer usar pra montar um pufe. É quase inacreditável. Freud deve explicar, mas amanhã eu trato disso. O importante é que hoje as crianças ficaram felizes com suas vendas, lugares a mais nas estantes e brinquedos novos. E eu com os presentes que vou dar pros meus pequenos.<br />
<br />
Mas o mais importante é o quanto eles devem ter aprendido com tudo isso. E eu também.<br />
<br />
Agora vou lá me exercitar com a arrumação do guarda-roupa porque comi um pouco a mais neste final de semana, e pode parecer que estou com pena de me desapegar até dos meus quilinhos a mais. E esses eu dispenso com o maior prazer.<br />
<div>
<br /></div>
</div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-18733477079213657222013-10-11T23:04:00.000-07:002013-10-20T19:06:49.188-07:00Show do Oswaldo Montenegro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix3-9J_XVhN708h5KSPP1S6R89D18b1YQc7n5B6Zx95UNxenJjU55LeaID7kQ86Y2sk4Rs2N5CIdFm9_hwRSToaUlqRefSb7dIDgaleRn0QPxutac1Xt7kY4W3YwFwnV2j_NIBtbQ3zL4/s1600/bx_DSC06693.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix3-9J_XVhN708h5KSPP1S6R89D18b1YQc7n5B6Zx95UNxenJjU55LeaID7kQ86Y2sk4Rs2N5CIdFm9_hwRSToaUlqRefSb7dIDgaleRn0QPxutac1Xt7kY4W3YwFwnV2j_NIBtbQ3zL4/s320/bx_DSC06693.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Momento inesquecível. Foto: Mogar Mirada</td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;">Ouvir Oswaldo Montenegro é mais que uma experiência auditiva, é sensorial! E ao vivo, é quase indescritível. Quando as lágrimas brotam, o riso escancara e a vontade de cantar junto é quase incontrolável, a euforia toma conta da gente. Ele tem o poder de causar isso, tudo ao mesmo tempo. E melhor que escolher entre qualquer uma dessas vontades, é fechar os olhos e sentir, e se deixar levar por aquela voz única tomando conta da gente. Com certeza esta foi uma das minhas melhores experiências. Eu sabia que seria assim. E não me decepcionei.</span></div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-77728492211848505422013-09-19T21:48:00.004-07:002013-09-19T21:53:36.924-07:00A vida inteira pela frente<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFVEyoRNwnDbEX0GILtf_rSdx4KdCCTXU4qbTB_IliF-8fH1bmLRJGkz8Iudu9meJmqCl984FoPajAVq8cLMkZ8cyCGKXcIcP5usupPcppXOcZSNdQIXN9xe81mYZ90l2z25jVb7IeE6U/s1600/tempo_sxc.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFVEyoRNwnDbEX0GILtf_rSdx4KdCCTXU4qbTB_IliF-8fH1bmLRJGkz8Iudu9meJmqCl984FoPajAVq8cLMkZ8cyCGKXcIcP5usupPcppXOcZSNdQIXN9xe81mYZ90l2z25jVb7IeE6U/s320/tempo_sxc.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial; font-size: x-small;">Pelotas perdeu duas moradoras nesta quinta-feira. Duas mulheres que teoricamente teriam "uma vida inteira" pela frente. Jovens que só queriam fazer mais uma atividade do dia a dia ou aproveitar o feriado. Duas vidas inteiras interrompidas.</span></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial; font-size: x-small;"><br /></span>
<div style="color: #222222; font-family: arial; font-size: small;">
<blockquote class="tr_bq">
Fatalidades que ceifaram estas duas vidas acontecem todos os dias, mas ainda assim não nos acostumamos a elas e a cada vez que vemos situações como estas, nos sentimos como se fosse a primeira. Apesar disso, nos acostumamos - ou preferimos acreditar - com a ideia de que morreremos de velhos, talvez doentes, sem forças para manter o sopro de vida que nos faz estar no tempo. Acostumamos tanto que lamentamos muito mais a perda dos jovens.</blockquote>
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial; font-size: small;">
Toda vez que leio uma manchete de jornal que fala sobre um acidente de trânsito, ou que alguém que gosto vai viajar, fico pensando na neura que eu tenho com viagens. Acho que sou a única pessoa no mundo que, a cada vez que vai viajar, arruma o guarda roupas e não sai de casa sem deixar tudo organizado. Tudo isso pelo pavor da ideia de, se morrer no caminho, ao chegar na minha casa as pessoas achem (ou tenham certeza) que sou uma bagunceira :O. Freud explica. E Freud deve explicar também a lógica que está no fato de esta pessoa não ter medo de morrer, mas da imagem que os outros poderão fazer dela baseados no "estado" da casa, mas isto não vem ao caso.<br />
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial; font-size: small;">
É por isso que fico incomodada quando vejo imagenzinhas no facebook lamentando o fim do domingo e a chegada da segunda-feira, como se a vida só acontecesse aos finais de semana, feriados e férias. Como se estivéssemos impossibilitados de sermos felizes de segunda a sexta, no trabalho ou na escola. Como se quiséssemos abreviar estes dias no calendário.<br />
<br /></div>
<div style="color: #222222; font-family: arial; font-size: small;">
Ter a vida inteira pela frente não é só ter a perspectiva de viver até os 100, 90, 80 ou 70 anos. Ter a vida pela frente é viver mais 10, 15, 20 anos ou dias, desde que cada momento seja valorizado: O filme, a companhia ou o capítulo do livro lido em casa em um dia de chuva; a conversa com os colegas e o serviço que cada um de nós presta à sociedade enquanto está trabalhando de segunda a sexta; a música boa que está tocando no rádio enquanto estamos presos no trânsito; o aprendizado, ainda que dolorido, do momento da perda. São apenas alguns exemplos de cada fagulha de tempo que pode ser muito bem aproveitado pra termos a "vida inteira pela frente" ainda que só tenhamos alguns instantes a mais.</div>
</div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-67676596111720011972013-08-20T20:10:00.003-07:002013-08-21T05:11:05.787-07:00A saga da escrivaninha<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Costumo dizer que só tenho um lar quando tenho uma
escrivaninha. E é verdade. Sou apaixonada por este móvel desde criança, quando
dizia que ia ser professora, psicóloga ou secretária. De todas estas profissões,
só não fui psicóloga, mas como todo jornalista que se preze, passo boas horas
do meu dia neste espaço que, pra mim, é mais que uma mesa de trabalho.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkxNs3lIVpVRYEY9LmrElW2Q-sAyuJJ3_hI_sU7cRUqPgiFkc-k0B_TNifLb9KYUKTHxz02iRT8J5R4FLsrLbcgrNYN2s4OVxyB1kFr1KBunAQJCntO7uNeJPpZr6vPHjfod1Q3w0UdAU/s1600/homem+na+lua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkxNs3lIVpVRYEY9LmrElW2Q-sAyuJJ3_hI_sU7cRUqPgiFkc-k0B_TNifLb9KYUKTHxz02iRT8J5R4FLsrLbcgrNYN2s4OVxyB1kFr1KBunAQJCntO7uNeJPpZr6vPHjfod1Q3w0UdAU/s1600/homem+na+lua.jpg" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ter uma
escrivaninha onde eu estiver é como demarcar território. Condição pra eu me
sentir em casa.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A primeira
foi improvisada, no que sobrava do espaço de uma mesa instalada no meu quarto
pra acomodar quinquilharias. Me bastava. De repente, de uma hora pra outra,
perdi alguém especial, fundamental, e a minha mesa junto, porque os rearranjos
do que sobrou da vida não me permitiram ter um quarto, muito menos uma escrivaninha.
Mas ela permaneceu na minha memória, não só como um móvel, mas como uma
lembrança do tempo em que as brincadeiras eram mais alegres.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O tempo
passou e, novamente, ganhei um quarto, e uma TT. Meio antiga, meio capenga, mas
que caiu no meu refúgio como uma luva, e passou a ser tão ou mais importante
que a minha cama. Depois, veio uma mais moderninha, que combinava com a cor do
guarda roupa e que tenho até hoje, mas que de certa forma ficou pra trás. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A presença da
escrivaninha é tão importante pra mim que, se não tenho uma, improviso, e já
fiz isso duas vezes: a primeira, quando fui trabalhar em uma escola e, tendo
que passar a semana fora de casa, carreguei um pedaço de madeira, improvisei
umas patas e, tcharãm, eu tinha algo pra chamar de “minha mesa”, no meu quarto.
A segunda, foi quando fui morar em Pelotas, em uma pensão, e logo tratei de
catar um móvel que pudesse ser travestido de escrivaninha e tcharãm, nem
preciso dizer o que aconteceu :D TT :D.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sou tão
aficionada por escrivaninha (e por decoração), que quando estou procurando um
apê e vejo as fotos da sala, eu sempre imagino onde eu colocaria a... <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E agora,
finalmente, depois de um ano em Porto Alegre, mesmo que ainda sonhando com o
apê todinho meu, posso dizer que me sinto em casa, porque acabo de comprar algo
que pra mim é quase como um ninho. Foi amor à primeira vista, mal pude
acreditar quando ela chegou aqui e se instalou na minha sala. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A partir de
agora, é a minha companheira fiel neste momento em que tantas mudanças ainda
estão acontecendo. Neste momento de tantas alegrias e realizações. É mais uma
que me acompanha. Mais uma das que eu me apaixonei quando ganhei, mas que se
tiver que deixar pra trás, deixarei, porque nenhuma outra será como a primeira.
E se a cada fase da vida tiver que ter uma pra marcar e me acompanhar, que
venham muitas escrivaninhas.<o:p></o:p></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb5VtsPfcH8m7p367NyH3sW-i1uVP9DCIgqP5Sc0uBj_KDF9BcRA4bZD96f90T1h3dyFdqjjnFdD-9i5y8AGI5s-ADLpz-biUBAXmf7xx1h3_KzQkp_ITd6L-F7EeaOWWu92d-MUojtaQ/s1600/escri.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb5VtsPfcH8m7p367NyH3sW-i1uVP9DCIgqP5Sc0uBj_KDF9BcRA4bZD96f90T1h3dyFdqjjnFdD-9i5y8AGI5s-ADLpz-biUBAXmf7xx1h3_KzQkp_ITd6L-F7EeaOWWu92d-MUojtaQ/s400/escri.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">A rainha do lar</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-60632743089307228242013-08-05T21:18:00.001-07:002013-08-05T21:26:22.520-07:00Quem não tem gato caça com cão. Ou: até os cuscos sabem dormir de conchinha<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Ver pessoas morando nas calçadas foi uma das coisas que mais me impactaram quando vim pra Porto Alegre. Uma coisa é saber desta realidade, outra é cruzar com ela a toda hora, todos os dias. Passar por ela. Passar e não fazer nada, como quem passa por um cachorro dormindo na calçada. Ou por um poste. Porque até dos cachorros a gente se compadece e muitos levam pra casa. É mais fácil acolher um cachorro que um ser humano. Isso é uma das coisas que me impactam desde que nasci.<br />
Naquela semana fria de julho, em que as baixas temperaturas nos deixavam com um "frio de renguear cusco", vi uma cena ainda mais inusitada: Um homem e um cusco dormindo de conchinha na calçada. Me arrependi por não ter fotografado. Na próxima manhã, a mesma cena. Não fotografei novamente. Achei que pareceria deboche. Como se não fosse deboche passar por ali todos os dias e não fazer nada. Se sentir impotente diante daquela cena é angustiante e não poder fazer nada me faz sentir pior que um cão. Ali eu entendi porque é mais fácil acolher um cachorro que um ser humano.<br />
<br /></div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-27259912388063849672013-04-21T13:54:00.000-07:002013-08-20T20:43:19.787-07:00Milk<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span aria-live="polite" class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"type":45}" id="fbPhotoSnowliftCaption" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; outline: none; width: auto;" tabindex="0"><span class="hasCaption"></span></span><br />
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_518abb23cbb933408958764" style="display: inline;">
Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, já dizia Lulu Santos...<br />
...O que eu não podia esperar é que seria apresentada a um cachorro tão legal, mas tão legal, que depois de uma vida inteira entrando em pânico e ficando muito tensa diante de qualquer coisa que se mexesse sobre quatro patas ou mais, teria coragem de... tocar num deles!<br />
Vocês não podem imaginar como estou me sentindo bem <span class="text_exposed_show" style="display: inline;">depois de ter tido não só coragem de tocar nele, de ficar perto, mas depois de ter feito quase que naturalmente uma coisa que pras outras pessoas é tão normal.<br />Obrigada a esta criatura que, no meio da madrugada, quando acordei assustada, me olhou nos olhos como quem diz: não precisa ter medo não, eu vou ficar aqui contigo até amanhecer e não vou te fazer mal algum. E assim foi! Obrigada Milk, por me mostrar que nem tudo é tão assustador quanto parece! Ótimo prenúncio!!!</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="fbPhotoTagList" id="fbPhotoSnowliftTagList" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span class="fcg" style="color: grey;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcYm6ww1LEb9SDggbpEjbEHsJjmw_sUv8rvlGu5wuspX5LQ5gIktVvwWo937ncSu8JXmmBwZ_r1Ds4ulWf-cGkXbbch_MAfMFc689dDuNSXneUS-5ashvN7vmAb-ogT2_OgZjthBhSZs0/s1600/milk.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcYm6ww1LEb9SDggbpEjbEHsJjmw_sUv8rvlGu5wuspX5LQ5gIktVvwWo937ncSu8JXmmBwZ_r1Ds4ulWf-cGkXbbch_MAfMFc689dDuNSXneUS-5ashvN7vmAb-ogT2_OgZjthBhSZs0/s320/milk.jpg" width="240" /></a></span></span></div>
<span class="fbPhotoTagList" id="fbPhotoSnowliftTagList" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span class="fcg" style="color: grey;">
</span></span></div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-69842328581607501612013-03-21T21:51:00.000-07:002013-05-08T13:52:13.302-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">A Lu está sempre dizendo que é na véspera do aniversário que a gente deve fazer todas aquelas avaliações do nosso ano, o que costumamos fazer no fim de dezembro. Já que o meu ano novo se aproxima, há alguns dias venho me dedicando a esta tarefa. E resolvi compartilhar um pouco disso aqui, porque muitas pessoas fizeram parte da minha história ao longo deste período e gostaria que soubessem o quanto</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"> foram especiais.<br />Foi um ano marcante. Começou com a continuação da experiência de trabalhar com o Bita, um amigo que, mais que um chefe, como um pai me incentivou a buscar a minha realização profissional, me dava conselhos e me encorajava. Quando ele achou que também tinha que se dedicar à sua paixão profissional, me vi com a responsabilidade de assumir a Secretaria de Cultura, graças ao prefeito Ildo, que com seu convite, lançou a mim este desafio. E, naqueles três meses, na convivência com a Tati, a Vanessa, a Marisa e o Valdinei, tive a certeza de que nada se constrói sozinho e que a amizade, o respeito ao ser humano e o trabalho em equipe valem mais que qualquer recompensa. Pena que nesta época o Nilto não estivesse mais lá, pois seria ainda melhor se pudesse contar com seu sorriso sincero e suas palavras de apoio. Além disso, as noites no Polo com a Valderes, as demais tutoras e os alunos, me mantinham em contato com a “vida escolar”, acho que pra eu ter certeza de que este vínculo com a educação vai me acompanhar pra sempre.<br />Sinto falta das tardes de sábado em que, com as crianças da pré-catequese, me reconhecia naqueles rostinhos que, em meio a histórias bíblicas, aprendiam sobre a importância dos valores cristãos e o quanto é bom contar com um Deus que está sempre por perto.<br />Pra investir no sonho de exercer minha profissão, abri mão de tudo isso e da convivência diária com meus amigos, com meu marido e com minha família. Só Deus sabe o quanto isso me faz falta e o quanto me custou. Fui nomeada em um concurso pra exercer a minha vocação na Uergs, pra divulgar a Educação, algo que (já disse aqui e noutro post) está na minha raiz. Com isso, mais uma vez, ultrapassei limites que eu mesma me impunha, vi que sou capaz e que isso não faz de ninguém melhor que outro. Com isso, graças a Deus, ganhei novos amigos, pessoas que alegram meus dias: A Nathalia, o Marcelo, a Karine e a Lu, esta que assim como o Bita (o chefe com jeitão de pai), é uma chefe amigona que, além de tudo (e isso inclui me convidar pra malhar na praça em pleno domingo de manhã – e, pasmem, eu fui) é uma grande colega experiente que me incentiva e valoriza meu trabalho. E, nada melhor que, depois de semanas com eles, saber que quando chegar em Herval, o abraço caloroso do bons e velhos vai estar me esperando.<br />Em meio a tudo isso, muitos momentos marcantes: a minha primeira comunhão, o aniversário da afilhada mais fofa do mundo lá em casa, o casamento da Liane e o encontro maravilhoso com parte da família, tios e primos que eu não via há um tempão, a expectativa pelas primeiras visitas dos guris (Igor, Daiane, Lipi, Sandra e Maurício), o prazer de apresentar lugares de Porto Alegre pra minha mãe como se eu morasse aqui há anos, me sentindo em casa, a expectativa pela visita do Otávio e o orgulho e a alegria de ver o quanto ele está cada vez mais dedicado e apaixonado pelo curso que escolheu - aqui, o quanto tenho que agradecer a Deus e à minha mãe pelo esforço e renúncias que fez pra que eu e o meu irmão pudéssemos escolher nossas profissões e correr atrás deste sonho - além de tantos outros momentos que vou lembrar depois.<br />Enfim, foi um ano de perdas e ganhos: de dor, de saudade, de novas amizades, e de realizações profissionais. Até emagrecer um pouco eu consegui! E, como em todo final de ano, estabeleci novas metas: vou me preparar e, se Deus quiser, vou cursar Design na Ufrgs. Estava demorando pra eu traçar um novo desafio, eu que vivo disso, porque é nos desafios que me encontro, que me reconheço.<br /><br />E tenho dito!</span></div>
Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-11853387837783714352011-06-07T17:05:00.000-07:002011-06-07T17:08:14.504-07:00De volta ...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Há dias venho pensando em retomar as postagens neste blog. Acho que é conseqüência da necessidade de voltar a buscar inspiração, de mostrar a todos as ideias que tenho tido e visto. Enfim, acho que é mais uma necessidade de retomar o que fazia há algum tempo atrás, onde tudo era beleza e inspiração, onde se respirava cultura, beleza e inspiração (novamente), uma necessidade de sentir e ver tudo isso independente de onde eu estiver...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> ... este blog começou em um dos melhores momentos da minha vida: o momento da descoberta de um mundo de possibilidades, novas pessoas, novas oportunidades. E terminou justamente quando terminei uma fase muito importante da minha vida, e por que não dizer a melhor, a fase universitária, a elaboração e entrega do meu TCC, trabalho tão valioso naquele momento. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje as coisas mudaram, o lugar mudou e a inspiração escasseou. Hoje “caí na real” e percebo que “nem tudo são flores” e que o universo fora da universidade é bem diferente e bem mais cruel.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Enfim, decepções à parte, estou retornando. E para recomeçar com chave de ouro apresento um texto que representa muito das nossas relações. Um texto de Rubem Alves que faz uma analogia entre os jogos de tênis e frescobol.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>TÊNIS X FRESCOBOL</strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: ‘Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: ‘Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?\' Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.’</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ‘Eu te amo, eu te amo...’ Barthes advertia: ‘Passada a primeira confissão, ‘eu te amo\' não quer dizer mais nada.’ É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: ‘Erótica é a alma.’</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">‘Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: ‘Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo\'. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: ‘Tens razão, minha querida\'. A situação está salva e o ódio vai aumentando.’</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...(O retorno e terno, p. 51.)</span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
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</div>Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-19861143234076728782009-12-02T11:43:00.000-08:002009-12-02T11:43:40.542-08:00AGRADECIMENTOSSegunda-feira, 30, entreguei meu Trabalho de Conclusão de Curso, o famoso TCC. Nele estão contidos alguns aradecimentos a pessoas especiais que fizeram parte desta caminhada durante o curso e que já faziam parte da minha história de vida desde antes da realização deste sonho. enfim, utilizo este espaço para expor todo o meu "muito agradecida" a todas estas pessoas:<br />
<br />
À Deus em primeiro lugar, pela presença constante em minha vida, por ter me concedido mais esta oportunidade e me dado forças para seguir em frente quando tive dificuldades.<br />
Ao meu pai, por todo o seu amor, dedicação e trabalho e, principalmente, porque morreu lutando para que sonhos como este pudessem se concretizar.<br />
À minha mãe, que como uma fortaleza superou todas as dificuldades e que sem dúvidas não mediu esforços para que eu pudesse alcançar este ideal.<br />
Ao meu irmão, que é um exemplo de paixão pelo que faz e de sabedoria.<br />
Ao meu marido, por ter me acompanhado desde o início desta caminhada, por todo o esforço que fez para estar junto a mim durante estes quatro anos, pela paciência e, principalmente, pelo apoio incondicional durante a elaboração deste trabalho.<br />
Aos meus avós maternos, pessoas especiais que sempre me apoiaram desde o início desta caminhada.<br />
À minha orientadora, Margareth Michel, por toda paciência nos momentos de ansiedade, pela dedicação sem medida, pelo esforço para que tivéssemos orgulho de nossos Trabalhos e, principalmente, pelo esforço que empreendeu para que pudéssemos concluí-lo dentro do prazo previsto. <br />
Ao meus colegas que se tornaram grandes amigos nesta caminhada. Em especial à Carol, à Dani e à Jú. Ao Bruno, sempre com suas “dicas” preciosas. Ao Diego, por todos os momentos de apoio. Ao Tiago, companheiro de atividades, sempre disposto a ajudar. Enfim, a todos aqueles que fizeram parte deste momento e que me marcaram de alguma forma.<br />
À Nicole, Carla e Rozângela, companheiras de trabalho e amigas que me proporcionaram muitos momentos felizes.<br />
À todos os amigos que fiz antes de iniciar esta fase tão especial da minha vida e que continuaram me acompanhando, mesmo à distância.<br />
Enfim, a todos os que puderem compreender as possíveis falhas deste trabalho e que reconhecem o esforço dedicado a ele, mesmo com prazos enxutos, por ocasião do recesso a que tivemos que nos submeter em função da Gripe A, e que não nos foi restituído integralmente para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-17364001487535461222009-11-11T04:12:00.000-08:002009-11-11T04:17:07.884-08:00COMENTÁRIO<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CDaiane%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CDaiane%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CDaiane%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Parece que o Congresso está começando a perceber que a educação é a base da cidadania. Depois de inventar avaliações para medir índices como o da educação básica, o IDEB, agora está sendo aprovado um projeto de lei que prevê que os professores recebam um décimo quarto salário. Mas só receberão o décimo quarto salário os professores da educação básica pública onde o IDEB for maior ou igual a sete ou das escolas que tiverem um aumento superior a cinqüenta por cento. <br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Espera-se que os professores realmente consigam cumprir esta meta. É pena que os baixos índices do desenvolvimento da educação básica sejam atribuídos apenas aos professores, que tem apenas uma parcela de responsabilidade pelo desempenho de seus alunos. <br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E por falar em cobrança, é uma pena que os congressistas não tenham a brilhante idéia de estabelecerem metas a serem cumpridas para que realmente tenham direito a receber os seus “míseros” salários. Boa sorte aos professores, porque eles vão precisar de sorte.<br />
</div>Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-88837669782774902802009-10-01T19:27:00.000-07:002009-11-11T04:15:41.309-08:00Hoje foi o dia em que fizemos as fotos para o quadro e o convite de formatura. Uma correria danada. Como sempre, eu levei uma vida pra decidir que roupa eu iria vestir, a música que vou usar como tema, mas enfim deu tudo certo, pelo menos eu espero, porque por enquanto só vi as fotos na câmera do fotógrafo. Mais vai dar tudo certo e eu vou gostar das fotos (assim espero).<br />
Essa insegurança ainda me mata, e a ansiedade também. Mas não sei porque me afobo tanto, se as coisas semper acabam dando certo, mesmo quando a princípio acho que não, e não é de hoje. Mas acho que com todo mundo é assim mesmo. Deus sempre guia nossos passos e atitudes para que tudo dê certo. Pelo menos disso tenho certeza!<br />
Mas enfim, demorei pra decidir a música e acabei escolhendo uma que adoro e além de tudo traz uma mensagem linda - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=VKnVAZHehV0">GENTILEZA</a> - da Marisa Monte. A música foi feita baseada num profeta, um senhor conhecido como Senhor Gentileza, que andava pelas ruas distribuindo flores e carregando um estandarte que trazia mensagens de amor, gentileza, ele também escrevia estas mensagens em muros e nos pilares de rodoviárias. Enfim, quando ele morreu as paredes foram pintadas e as mensagens de Gentilza apagadas, e a música da Marisa fala sobre isso.Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-39436982674294916432009-09-29T20:37:00.000-07:002009-09-29T20:38:18.925-07:00EIS QUE SURGE A MÚSICA<b>GENTILEZA - Marisa Monte</b><br />
<br />
Apagaram tudo<br />
pintaram tudo de cinza<br />
a palavra no muro ficou coberta de tinta<br />
apagaram tudo<br />
pintaram tudo de cinza<br />
só ficou no muro tristeza e tinta fresca<br />
<br />
nós que passamos apressados<br />
pelas ruas da cidade<br />
merecemos ler as letras e as palavras de gentileza<br />
<br />
por isso eu pergunto a você no mundo<br />
se é mais inteligente o livro ou a sabedoria<br />
<br />
o mundo é uma escola<br />
a vida é um circo<br />
amor palavra que liberta<br />
já dizia um profeta<br />
<br />
apagaram tudo<br />
pintaram tudo de cinza<br />
só ficou no muro tristeza e tinta fresca<br />
por isso eu pergunto a você no mundo<br />
se é mais inteligente o livro ou a sabedoria<br />
<br />
o mundo é uma escola<br />
a vida é um circo<br />
amor palavra que liberta<br />
já dizia um profeta<br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=VKnVAZHehV0">ASSISTA O CLIPE<br />
</a>Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-37637506988123976442009-09-23T19:13:00.000-07:002009-09-23T19:13:17.312-07:00janelas e portas abrem e se fecham<br />
há cortinas dentro que se mesclam<br />
muitos tecidos que escondem e revelam<br />
janelas e portas batem e silenciam<br />
há grades dentro e por fora<br />
aberturas e mínimas chances de fuga<br />
janelas e portas protejem e iludem<br />
vidros são limbos e escuros<br />
há marcas de mãos perto dos trincos<br />
<br />
<b>Martha Medeiros - Cartas extraviadas e outros poemas</b>Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-8182042148338187362009-08-29T21:00:00.000-07:002009-08-29T21:32:01.282-07:00PROFISSÃO: NADADepois de uma discussão ferrenha sobre o assunto, resolvi falar mais uma vez sobre uma coisa que me incomoda muito: A paixão nacional pelo futebol.<br />Tá certo que ninguém concorda com metade das coisas que penso com relação a esta "profissão", que a meu ver não traz retorno algum (pelo mens nenhum que realmente valha a pena) à sociedade.<br />Não que eu não concorde que a prática desportiva traga inúmeros benefícios à saúde e que deva ser estimulada nas escolas e até mesmo nas empresas socialmente responsáveis. O que eu não acho certo é a supervalorização que dão ao esporte enquanto profissão. É um errro absurdo pensar que um jogador de futebol deva receber mais pelos seus "serviços", do que um médico.<br />Lembrei que na última copa do mundo, em 2006, eu já morava em Pelotas e, em função de uma partida que ocorreria entre Brasil e sei lá que outro país, saí mais cedo do trabalho (confesso que esta parte nem foi tão ruim assim). Pensando na tarde livre que teria pela frente, pensei em passar em um supermercado para comprar alguma coisa para comer e depois tirar aquela soneca. Chegando ao mercado todos estavam afoitos, tanto os clientes, ansiosos por chegarem logo em casa para assistir a partida, quanto os prórpios funcionários, ansiosos por fecharem o estabelecimento a tempo de não perder a peleia. Até parece que ganhariam alguma coisa se a seleção brasileira ganhasse a copa, a menos que alguém ali vendesse materiais esportivos. Chegando em casa, fechei todas as janelas e sonhei com uma soneca. O sonho não passou de um pesadelo, tanto que resolvi desistir tamanho alvoroço que tomava conta do prédio inteiro. <br />E ainda tem quem tente me convencer de que a "profissão" é tão importante quanto a de um músico, ator, pintor ou qualquer outro artista. Também concordo que o trabalho de alguns destes profissionais seja valorizado em excesso, mas também concordo que quando assisto a um filme, estou aprendendo algo sobre determinada cultura ou determinado comportamento, e que o mesmo ocorre quando ouço uma música (por pior que ela seja, sempre demonstra as formas de pensar de um meio pessoal). O mesmo ocorre quando compramos uma obra de arte. Ao adquirir aquele bem estamos tentando valorizar algum ambiente, ou, no mínimo, estamos "levando algo pra casa".<br />E quando assistimos a uma partida de futebol, ou de vôlei, seja lá do que for. O que ganhamos com isso? Quais são as consequências que uma partida de um jogo qualquer traz à sua vida, além de uma dor de gargfanta infernal? Não responda se você trabalhar com o comércio de artigos esportivos e alimentar esta ilusão!<br />Repito mais uma vez que concordo com as "peladas" de final de semana, ou com qualquer outra prática desportiva que traga qualidade de vida aos profissionais da área da saúde, da educação, da comunicação, enfim, de profissionais que prestam algum serviço à sociedade e que não recebam salários exorbitantes para apenas correrem atrás de uma bola.Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-31445098779988286742009-08-27T18:47:00.001-07:002009-08-27T18:48:56.421-07:00DEVANEIOSDizem que esse negócio de "força do pensamento" dá certo. Que funciona mesmo. Mas não sei não...<br />Queria tranto fazer tanta coisa que nem sei ao certo o que é.<br />queria fazer um blog interessante...<br />...escrever coisas interessantes...<br />...criar coisas interessantes...<br /><br />Eu quero mesmo um trabalho.<br />em que eu pudesse fazer tudio isso.<br /><br />Eu quero mesmo um emprego!Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-64340207286901616842009-08-26T19:20:00.000-07:002009-08-26T19:21:14.213-07:00TUDO QUE SE QUER OUVIR NUM DIA COMO HOJE...(ou ler)Sonhe com aquilo que você quiser<br />Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida [ou não] e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer<br />Tenha felicidade bastante para fazê-la doce<br />Dificuldades para fazê-la forte<br />Tristeza para fazê-la humana<br />E esperança suficiente para fazê-la feliz<br />As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas<br />Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.<br />A felicidade aparece para aqueles que choram<br />Para aqueles que se machucam<br />Para aqueles que buscam e tentam sempre<br />E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas<br />O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido<br />Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado<br />A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade<br />A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre.<br /><br />(Clarice Lispector)Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-48220457727649832972009-06-17T19:34:00.000-07:002009-06-17T19:36:53.339-07:00CÉREBRO FEMININO OU MASCULINO?Este teste é muito legal, e ao contrário do que muita gente pensa, não é brincadeira esta história de homem ter cérebro feminino e vice-versa. Eu somei 12 pontos e, ao contrário do que eu pensava, tenho cérebro feminino.<br /><a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI65446-15224,00-QUAL+E+O+SEXO+DO+SEU+CEREBRO.html"><br />Faça o teste</a>Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-58511293176518034032009-06-03T17:20:00.000-07:002009-06-03T17:23:40.901-07:00LIVRO<span style="font-weight:bold;">Escritor pelotense autografa <span style="font-style:italic;">Odeio muito tudo isso</span></span><br /><br />O jornalista e escritor Luiz Carlos Freitas estará autografando o livro Odeio muito tudo isso nesta quinta-feira (4), na Livraria Mundial, a partir das 17h30. O romance do escritor pelotense conta em 160 páginas a trajetória de um adolescente que, instigado pela literatura, busca novas experiências e abandona uma vida confortável em um condomínio de classe média em Pelotas para entrar no caminho das drogas e prostituição. Luiz Carlos Freitas já foi editor-chefe do Jornal Diário Popular e atua como cronista, contista e romancista.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Confira abaixo um trecho do livro que estará sendo autografado nesta quinta-feira.</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho70e_UmVnIlTvcMU-GwL_ywvtvgVKQ9HC8jMeMW7DMVc0drHvgpzk0yPqVfzKhzKmnxrRg9AXp-y04SGVk8LiIS-B1jSWw01WsNh-uzInKqYyS8HZJOFqQLZOoVaCZB3Rgi6I9ypapeg/s1600-h/OdeioMuito.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 359px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho70e_UmVnIlTvcMU-GwL_ywvtvgVKQ9HC8jMeMW7DMVc0drHvgpzk0yPqVfzKhzKmnxrRg9AXp-y04SGVk8LiIS-B1jSWw01WsNh-uzInKqYyS8HZJOFqQLZOoVaCZB3Rgi6I9ypapeg/s400/OdeioMuito.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343261051306619346" /></a><br /><span style="font-style:italic;">Dá pra fazer uma idéia de como sou eu? Sim ou não? Não? Porra, o que mais posso dizer... Ah, tenho um furinho no queixo. Um furinho no queixo e uma tatuagem no braço — sabem de quem? Ora, de quem haveria de ser? Do Raul — o quente, o Seixas. <br /><br />Além do mais, aos 10 anos tentei ser jogador de futebol, aproveitar minha estatura para ganhar dinheiro e ser famoso, um Ronaldinho da vida, comer todas as gatinhas e gatonas, ser badalado e paparicado, viajar pelo mundo, rir de tudo e de todos e fazer gols, muitos gols. Não deu. <br /><br />Pra ser jogador de futebol tem que saber pelo menos chutar a gorduchinha. Nem isso eu sabia. No primeiro chute, mascado e enviesado (possuo apurado senso crítico desde pequeno), percebi que não dava pra coisa e desisti de ser craque (desisto muito fácil das coisas). <br /><br />Aos 15 quis ser músico. Afinal, pensei, se sou o Raul Seixas reencarnado — eu ainda cultivava esta estupidez —, por que também não posso me transformar em ídolo, fazer músicas e letras que detonem o atual marasmo do pop-rock brasileiro e quiçá mundial (quiçá... Esta é do baú. Encontrei no dicionário). Arregacei as mangas — no sentido figurado, é claro —, passei a escutar os discos do Dani (Dani-Daniel, o cara que despejou esperma no útero da Nádia, minha mãe... Engraçado...</span>Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-46016334547392573002009-05-31T20:28:00.000-07:002009-05-31T20:41:06.358-07:00LIVRO<span style="font-weight:bold;">O VERDADEIRO TESOURO DE CARLA</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOm_2wsKDu-hZhlm9n3qJyNLEq6xjhqEvj4WLq3i32mQDgwOJl4uvGPndQV3KoSUBuE9WQbCrv254PFoq0GPza5ANmiellfqUO32YekvFalc9Vt2VlXbkKnNevy86U1unzERYYXn_cgLA/s1600-h/livro+foto+(3)+(Small).JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 376px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOm_2wsKDu-hZhlm9n3qJyNLEq6xjhqEvj4WLq3i32mQDgwOJl4uvGPndQV3KoSUBuE9WQbCrv254PFoq0GPza5ANmiellfqUO32YekvFalc9Vt2VlXbkKnNevy86U1unzERYYXn_cgLA/s400/livro+foto+(3)+(Small).JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342198726360518626" /></a><br /><br />“Pessoas não se compram, não se valorizam pelos bens que possuem”. Eis a máxima que Carla só aprendeu quando, com a ajuda de sua professora, percebeu que as virtudes das pessoas com quem convivia eram mais importantes que os bens materiais de que dispunha. A personagem central desta história é uma menina rica, filha de um jovem e belo casal, que cresceu sob os mimos dos avós, sempre preocupados em satisfazer suas vontades.<br /><br />O verdadeiro tesouro de Carla é um livro voltado ao público infantil, mas também deve ser leitura obrigatória para adultos que muitas vezes, com o tempo curto, enchem suas crianças de presentes para compensar a falta de afeto e de tempo com eles. Baseado nos ensinamentos logosóficos e escrito pela pelotense Luciara Pereira, o conto infantil sobre a menina que não media esforços para conseguir o que queria, utilizando artifícios como a mentira, é um alerta e um convite para que crianças e adultos reflitam sobre as verdadeiras virtudes do ser humano. O verdadeiro tesouro de Carla é um livro que faz pensar sobre a literatura infantil como uma forma de orientar os pais, muitas vezes impelidos a transferir aos professores a responsabilidade da educação dos filhos.Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-74879512201780349242009-05-30T21:20:00.000-07:002009-05-30T21:30:51.222-07:00CONTAGIE-SE<a href="http://contagie-se.blogspot.com/"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDXy2MyWgZbW6BnVtatytJzTSKyWw0cQmBftx4LrVXaJg0U99yFLQttPIbVGmYNO6nn1L9DGKbOobB5tDnjYoUl5KclqPpWqBJTqgYTlD_yCqT7OQgAPVy9A0Cgo-FMCZWvdiXQrnOQU0/s1600-h/contagie-se+-+marca.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 123px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDXy2MyWgZbW6BnVtatytJzTSKyWw0cQmBftx4LrVXaJg0U99yFLQttPIbVGmYNO6nn1L9DGKbOobB5tDnjYoUl5KclqPpWqBJTqgYTlD_yCqT7OQgAPVy9A0Cgo-FMCZWvdiXQrnOQU0/s400/contagie-se+-+marca.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341840420276471298" /></a></a><br />Hoje vim pra falar sobre um blog muito interessante. O <a href="http://contagie-se.blogspot.com/">contagie-se</a> é um blog de acesso obrigatório para quem quer agregar atitutes de responsabilidade social e com o meio ambiente no seu dia-a-dia. Além de trazer dicas superinteressantes de aproveitamento dos recursos renováveis, o <a href="http://contagie-se.blogspot.com/">contagie-se</a> é um espaço de interação para que todos possam divulgar suas atitudes em relação à preservação do meio ambiente. <a href="http://contagie-se.blogspot.com/">Contagie-se</a>.Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-78119743682077278722009-05-29T06:34:00.001-07:002009-05-29T06:34:56.393-07:00Jornalismo na web: o impasse entre a instantaneidade e a qualidadeNotícias “quentes”, atualizadas minuto a minuto. Mesmo que sem riqueza de detalhes o que muitos procuram ao acessar sites de notícias é a instantaneidade. Não há dúvidas de que o jornalismo online contribui muito para o acesso rápido a informações sobre fatos que acontecem na padaria da esquina ou do outro lado mundo. Esta nova modalidade de acesso a várias informações quase que ao mesmo tempo também tem sido uma valiosa fonte para jornalistas que atuam em outros meios e fazem uso deste recurso para pautarem as notícias que chegarão até seu público. Acompanhando o avanço desta tecnologia mais uma questão entra em jogo: A ética e a credibilidade dos jornalistas. <br /><br />A principal característica do jornalismo online é a rapidez com que os fatos são noticiados. Esta rapidez beneficia leitores que se mantém informados sobre os mais variados assuntos e fatos que acontecem em todo o mundo utilizando apenas a internet. Neste ponto a presença do jornalista se torna fundamental, pois garante a qualidade da notícia, desde a produção até a veiculação em sites específicos. As notícias circulam com muita velocidade na rede, e um profissional qualificado é capaz de verificar a veracidade do fato e qual seu potencial enquanto notícia. <br /><br />As agências de notícias abastecem as redações de todos os veículos e muitas vezes seus textos são publicados na íntegra até mesmo por veículos consagrados. Estas atitudes podem prejudicar a credibilidade dos meios, uma vez que as agências deveriam ser vistas apenas como fonte, sendo o jornalista o encarregado de verificar a informação e agregar mais valor a ela acrescentando outros ângulos para possibilitar maiores possibilidades de interpretação. <br /><br />De acordo com o Código de Ética dos Jornalistas brasileiros, o cidadão tem direito à informação precisa e correta. Esta informação deve ser livre de qualquer julgamento de valor, seja ele por parte do profissional da notícia ou do veículo no qual atua. É na rede que todos ganham lugar e qualquer um pode virar repórter através de ferramentas como o twitter, blogs e até mesmo páginas de relacionamento. Considerando todos estes aspectos, se faz imprescindível a elaboração de um código de ética para o jornalismo online. O código de ética seria um meio de assegurar a permanência da atuação dos jornalistas preservando, consequentemente, a qualidade da informação que chega até o leitor.Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9101819059333665647.post-6819822907104852582009-05-25T12:37:00.000-07:002009-05-25T12:47:43.819-07:00TPM<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPWHCDAZRtqhqgzY7btaIxfCMyincOWX6Exz6Uod30xQsnJS6pB-py15rNVNHWhps7h3Rfa8vzgdJd9UziJjRy-eG0h6HPP9ZyuOw45xJpcEzfZrYtYHACh2YiAsGjEEismDhpJ9XZG5A/s1600-h/imagem.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 276px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPWHCDAZRtqhqgzY7btaIxfCMyincOWX6Exz6Uod30xQsnJS6pB-py15rNVNHWhps7h3Rfa8vzgdJd9UziJjRy-eG0h6HPP9ZyuOw45xJpcEzfZrYtYHACh2YiAsGjEEismDhpJ9XZG5A/s400/imagem.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339850570774792978" /></a><br />Encontrei este texto MARAVILHOSO no blog da Cadija e vou reproduzir agora. E pasmem! Foi escrito por um homem. Sem comentários...<br /><br /><em>Vou dispensar todo o papinho mulher-agora-quer-ser-respeitada-trabalha-em-casa-na-rua-merece-respeito-é-mãe-profissional-dona-de-casa-e-… porque, se você:<br /><br />1) não sabe disso por vivência nesse mundo de deus, por favor, homem com H minúsculo, corte o pinto fora, e,<br /><br />2) essa ladainha é velha pra caramba.<br /><br /><br />Mas é verdade: as mulheres acumularam funções, descobriram novos limites, querem ser bem comidas, querem ser chefes, querem muita coisa. Querem tanto que, assim como acontecia desde a época do seu avô, seguem “interferindo” na sua vida no momento em que você decide dividir uma rotina, uma casa, um espaço com ela.<br /><br />Você, homem, já foi irmão, primo, amigo, colega de casa, de trabalho, de faculdade, namorado, marido, conselheiro… de uma mulher. Ouvir, concordar, dar opinião, falar a verdade, mentir um pouco, ouvir, omitir outro tanto, olhar no olho, ouvir, ouvir, ouvir ouvir ouvir ouvir ouvir… Isso tudo é só uma parte do contrato social espontaneamente firmado entre as partes. Acontece assim.<br /><br />Só que, dentro dessa rotina, dentro dos novos costumes, dentro das novas pretensões e desafios e, desafiando os preconceitos dos homens [sim, ainda tem cara que se acha menos “macho” porque ganha menos que a mulher], existe algo que de tão comentado, passou a ser ignorado mas que faz total sentido: a verdadeira prova de que você é um homem “fantástico, atencioso, cordial, amigo, companheiro………” é você resistir bravamente a seguidas crises de TPM.<br /><br />Você dá um “bom dia, flor-do-dia”. Ela retribui com carinho. *<br /><br />Assim como o abre deste texto, estas malditas três letras já foram abordadas exaustivamente por toda a raça de gente que se digna a escrever sobre relacionamentos. Mas aqui não vou dar dica, conselho ou qualquer outra ajuda para que você homem ou mulher, encare a TPM sem risco de morte. Vou só te parabenizar.<br /><br />É claro, até porque, ao manter um relacionamento em qualquer instância com uma mulher você sabe o que está comprando junto, né? Não é sempre que tu dá esse azar, mas pode ser que tu descubra que aquela mulher tranqüila e gentil que te abraça antes de dormir ou que geme baixinho durante o sexo ou que te morde no café da manhã ou que dá conta de 50 e-mails por minuto no trabalho, uma vez por mês se transforma num animal violento, perigoso e sem humor e sem noção de integridade física.<br /><br />Sim, amigo. O lance não é agüentar a mania dela de dizer que está feia, gorda, azul ou que ela é a sua chefe ou a mãe louca que ela tem. O lance é agüentar tudo isso dentro do período da TPM, com a loucura de hormônios que se instala dentro dela. Sim, porque de repente um elogio é uma cutucada no ego, uma observação é uma crítica sem precedentes, uma bateria do celular descarregada é um plano mirabolante para a traição certa. Não é só saber como tratá-la bem, é se esforçar para não cair na vala da loucura de hormônios.<br /><br />E mais, escapar ileso dos:<br /><br />“amor, isso é TPM…”<br /><br />e receber um:<br /><br />“AGORA TUDO QUE EU SINTO TEM A VER COM A MALDITA TPM, É??????”.<br /><br />Homens são seres corajosos por diversas razões. Mas a maior delas é manter um relacionamento com uma mulher. Meses a fio, diversas crises de TPM.<br /><br />Parabéns para nós.<br /><br />Pedro Jansen - Revista Papo de Homem </em>Daiane Madrugahttp://www.blogger.com/profile/04849664941366807971noreply@blogger.com0